O repentista e
apresentador de rádio falou sobre inicio no rádio e como consegue manter as
duas profissões. Para Zé do Cerrado, falta muito para que o povo conheça os
estilos musicais do nordeste e outras regiões. Se poeta é tirar de onde não tem
e colocar aonde não cabe, completa com uma frase de um poeta nordestino Pinto
do Monteiro. Em seu programa de rádio, ele diz que muda sempre para variar os
estilos musicais para que todos conheçam um pouco de música que existe. Sempre
fiz rádio, mas gosto mais de cantar meus repentes. Tenho sustentado minha
família através da viola o que me dar muito orgulho.
Manoel de Sousa de
Rodrigues é o seu nome, mas no rádio em Brasília é conhecido como Zé do
Cerrado, ele respondeu sobre a pouca divulgação de sua categoria musical e a
rejeição por não conhecer o estilo.
Começo perguntando a
ele de onde surgiu a vocação para cantar repente e como os jovens reage ao
ouvir seus repentes.
Ze do Cerrado: ‘’O meu
avô era trompetista e comecei a pegar o gosto pela música, nasci em um reduto
de poetas e repentistas e desenvolvi esse lado de repentista’’
Vagner Silva: O que
você acha do gosto musical dos jovens de hoje?
Zé do Cerrado, ao fundo à estátua do cantador |
Vagner Silva: Tem que estudar
para fazer repente?
Zé do Cerrado: “Tem
estudar muito, porque às vezes na cantoria que fazemos sempre caem temas da
atualidade como exemplo: a eleição dos Estados Unidos, ou assunto variado como
saúde e educação”
Vagner Silva: A pessoa
não poeta, ou se torna poeta?
Zé do Cerrado: “Eu acho
que é dom e técnica, porque muitos não
tem o dom, mas utiliza a técnica da rima e da métrica para compor os repentes.
Vagner Silva: Você já
cantou com alguém nacionalmente conhecido, e o que você pode tirar de experiência?
Zé do Cerrado: Todos os
poetas não são conhecidos nacionais devido a sua divulgação, mas digo que já
cantei com poetas conhecidos da região nordeste.
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